ADOÇANTE: mocinho ou vilão?

Hoje em dia, há um grande número de pessoas consumidoras de adoçantes artificiais. Principalmente quando iniciam uma dieta de emagrecimento, logo pensam em cortar o açúcar refinado acreditando ser ele um dos vilões da dieta.

E se eu te contar que o adoçante pode prejudicar mais a sua perda de peso do que imagina?

Quando consumimos o adoçante, os receptores de sabor que estão na língua, sentem o  sabor doce como se fosse o açúcar. Então nosso organismo entende que estamos consumindo o próprio açúcar, e que portanto  irá receber a energia proveniente dele. Mas sabemos que isso não irá acontecer, já que o adoçante tem zero caloria. Nosso organismo se prepara para receber essa energia que não ocorre e para compensar essa “engano”, irá gerar o aumento pela  vontade de ingerir outros alimentos fonte de energia como massas, pães e doces.

Ao mesmo tempo em que o organismo “espera” a energia proveniente do açúcar, ele produz insulina em grande quantidade. A insulina é o hormônio responsável pelo transporte do açúcar do sangue para células que irão depositar gordura. Portanto, quanto mais insulina produzirmos, mais o organismo irá armazenar energia dos alimentos em forma de gordura, principalmente no abdômen!

Outra situação em que o adoçante pode “atrapalhar” a perda de peso, é pelo fato que nosso organismo acumula toxinas no tecido de gordura, e o adoçante é um produto sintético, reconhecido como tóxico para o organismo, fazendo com que este seja armazenado na gordura, e dificultando a eliminação dessa toxicidade e consequentemente a perda deste tecido.

Outra preocupação na recomendação do uso de adoçante, é que alguns podem trazer riscos a nossa saúde, por serem extremamente sintéticos, os mais comumente utilizados são:

Aspartame: Possui uma toxina que pode destruir neurotransmissores  que compõem nosso sistema nervoso.  Já existem alguns estudos comprovando o consumo frequente deste adoçante em longo prazo, com doenças como Alzheimer, câncer, esclerose múltipla, entre outras.  Além de ser muito prejudicial também na gravidez: os efeitos do aspartame podem passar diretamente para o bebê e também causar danos a formação cerebral dele. Algumas informações ainda são inconclusivas, mas de qualquer forma a recomendação como qualquer produto aritifical,é evitar o excesso.

Sacarina sódica e ciclamato de sódio: como o próprio nome já diz, é a base de sódio. O sódio pode contribuir para o aumento da pressão arterial e retenção de líquido, causando inchaço. Nos Estados Unidos este adoçante já foi proibido devido constatações de danos à saúde.

 E aí você pergunta, mas nenhum adoçante é bom para a saúde? E precisa restringir o açúcar refinado, faz o quê? A natureza é perfeita. Existe o adoçante a base de esteviosídeo, extraído de uma planta chamada estévia. Possui o poder de adoçar 300 vezes mais que o açúcar e é zero caloria. Indicado principalmente para gestantes, por ser natural.

Outra opção saudável, é o adoçante a base de sucralose. Considerado saudável por ser derivado da cana de açúcar. É artificial, mas nosso organismo tem capacidade de eliminar, ao contrário dos outros artificias, que são armazenados como toxinas.

O ideal é evitar os “códigos de barras”, ou seja, evitar o consumo de alimentos artificias e industrializados. Procurem dar preferência a alimentos in natura, que são verdadeiramente benéficos a saúde e trazem nutrientes que nosso organismo realmente precisa!

E lembrem-se, consulte um nutricionista para adequar sua alimentação, e principalmente, indicar se há necessidade e qual a melhor opção de adoçante para a sua saúde!
Cada indivíduo tem sua particularidade e isso deve ser respeitado!

Texto: Heloisa Teves Scattini CRN3-21611 Nutricionista Clínica, especialista em atendimento nutricional e Pós graduanda em Nutrição Clínica Funcional.
Imagens: Google
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