Sinais de problemas físicos e emocionais no pet


Olá!
Hoje vou falar sobre alguns possíveis sinais de algum probleminha físico ou emocional no pet, dando exemplos do que já aconteceu com a Lolla.
Um dos principais sinais de saúde em cachorro é ele estar sempre disposto para brincar e comer. Também precisamos ficar atentos aos seus ouvidos, olhos e sua pele.
Quando eu adotei a Lolla, ela andava cabisbaixa, não dava bola pra gente, quase não queria comer (fazia muuuita cerimônia), tinha muita diarreia e não brincava, não pulava e não corria. Levei-a ao veterinário diversas vezes para fazer check-up e ver se esse comportamento seria natural e esperado de um cão da raça dela (basset hound), ou se ela estava com algum problema (saúde emocional e/ou física).
Pra início de conversa, foi detectado um elevadíssimo grau de presença de giardíase/giárdia em seu intestino, doença que também pode ser transmitida a humanos. Só pelo fato do pet pisar em fezes contaminadas e depois lamber a pata, já se contamina. Ou seja, pega-se muito fácil essa doença parasitária, de modo que, mesmo reunindo os maiores esforços, incluindo vacinas anuais, vermifugações e limpeza constante do ambiente onde ficam, vira e mexe eles acabam pegando a doença.
Daí que comecei a fazer tratamento nela: medicação por 1 mês, com um intervalo de alguns dias, e probiótico. A consistência das fezes começou a melhorar um pouco...mas ainda continuava tendo muita diarreia, às vezes com sangue. Fora o cheiro (muuuuito podre, nada saudável).
Depois do tratamento, repetimos o exame: o nível de contaminação diminuiu para 20%. A partir de então, repetimos o tratamento e, depois, passamos a dar vermífugo para ela de 3 em 3 meses.
Esse tratamento melhorou muito a saúde dela: agora ela pula, corre, brinca, pede pra jogar ossinho e pra correr atrás dela, pede pra comer [ou rouba sua comida, hahahahahahaha, sim, ela tem feito isso, quem diria], dentre outros comportamentos que nos mostram como que a saúde física é importante.

Depois percebemos várias “bolinhas” duras e grandes pelo corpo dela e fomos averiguar. Após a realização de vários exames, a sugestão da veterinária responsável foi realizar cirurgia para retirá-los, porquanto poderiam tornar-se algo mais grave. E assim foi feito.



No dia da cirurgia, a veterinária me disse que a Lolla ficaria dopadinha, sem fome e sem sede. E que mesmo que tentasse comer ou beber algo, principalmente comer, vomitaria na certa. Ledo engano! Em poucas horas, ela quis comer e beber, e ainda pulou no armário onde eu guardo os petiscos dela. É mole??????!!!!!!!!!
Em pouco tempo o pelo dela cresceu novamente e ela ficou muito bem no pós-operatório, tomando todos os remédios necessários, inclusive enquanto ficou no hotel para cães quando fomos viajar (já fiz post a respeito dele, confira: http://www.belezaf5.com/2016/03/hospedagem-para-caes.html). Neste ponto, agradeço a equipe do hotel, que deu os remédios de modo certinho para ela <3. Ou seja, a Lolla superou mais esta etapa com muito êxito!
Depois, começamos a reparar que a Lolla, do nada, ficava ofegante, com aparente falta de ar...que passava naturalmente dentro de uns 10 segundos. Normalmente isso ocorre quando ela fica deitada. Fizemos novos exames. 

Ela tem algo meio irregular num dos lados do coração, mas, por enquanto, não precisa tomar remédios. Talvez quando for mais idosa precisará (ela completa 6 anos no final de setembro).
O bom é que ela faz caminhadas, pula e brinca e tem bastante pique.
Cachorro não é um objeto pra decorar a casa ou só pra você fazer carinho numa noite fria. Cachorro é um membro da família. Inclusive hoje em dia não se fala mais em “dono” de cachorro, mas, sim, em “tutor”, como se eles fossem filhos de pouca idade mesmo. Isso é MUITO bacana.
Neste ponto, devemos cuidar deles em todos os sentidos, física e emocionalmente. Eu adotei a Lolla porque costumo ficar em casa pela manhã, salvo quando tenho compromissos outros ou coisas para resolver por aí, porque entro no trabalho no começo da tarde e fico até a noite. Mas até este momento, o Bruno (o pai da Lolla, rs) já costuma chegar do trabalho. Ou seja, ela não passa muito tempo sozinha e, independentemente disto, fica muito bem em casa, normalmente com livre acesso a todos os cômodos, sem restrições. Fica roendo o osso e depois dorme. <3
Às vezes, se ela já se encontra dormindo na varanda (casinha dela, rs) na hora de eu sair de casa, eu fecho a porta da varanda. Percebo que dar esses limites pra ela também a ajudam no processo de amadurecimento, disciplina e obediência. Mas isso vai do tutor e do pet. Tudo depende!
Isso tudo tem a ver com a saúde emocional dela.  Dar broncas e corrigir são atitudes necessárias, e esperadas, do tutor. Os cães precisam de alguém que mande mais que eles no ambiente do lar.
Ah, uma informação importante: assim que a Lolla chegou em casa, ela ficou engasgada com algo que não sabíamos...quando ela finalmente conseguiu colocar para fora, era uma bola de pelos dela! De tanto que mordia/lambia as patas, provavelmente de ansiedade. Desde lá, contudo, ela não tem mais engasgado com seus próprios pelos, o que é um bom sinal!
E mesmo ficando atento a qualquer mudança no seu bicho de estimação, inclusive comportamental, é importante levá-lo regularmente ao veterinário. Ou seja, se dentro de um período o pet não apresentar nenhum sintoma de nada, mesmo assim se recomenda a visita ao veterinário, bem como a realização de exames de rotina, tipo check up mesmo, como nós mesmos fazemos (ou deveríamos, né?)
Bom, pessoal, por hoje é isso: fiquem atentos a qualquer sinal diferente que seu pet dê! Seja emocional, seja físico.
Beijo e até semana que vem,

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