Ter tempo para se exercitar é sempre um desafio para muitos. Com outras obrigações competindo pela atenção, como trabalho, estudos, família e afazeres da casa, sempre resta uma quantidade de tempo bem específica destinada para os exercícios. Por conta deste tempo reduzido, mesmo levando a sério os treinos, algumas partes essenciais podem ser ignoradas.
Parece haver um consenso geral de que exercícios devem focar em gastar o máximo de calorias, com pouca ênfase no restante. Mas não é exatamente assim, Julia Broome, personal trainer de Freeletics, destaca quatro partes do seu treino que você provavelmente deixa de lado e explica por que são tão importantes.
1. Aquecimento completo
O aquecimento é, muitas vezes, deixado de lado por ser considerado uma perda de tempo ou algo que apenas pessoas fora de forma precisam. “A razão mais crucial pela qual você deve se aquecer é para ajudar a evitar lesões”, afirma Julia. Se você já treinou sem aquecer diversas vezes e não se lesionou, talvez isso não te convença, mas não significa que não sofrerá consequências em algum momento. “O aquecimento se torna cada vez mais importante à medida em que envelhecemos, e é absolutamente necessário se você trabalha em um escritório, por exemplo, passando a maior parte do dia parado”, completa.
Julia explica que o aquecimento ajuda a preparar o corpo para os exercícios através do aumento do fluxo sanguíneo e da temperatura corporal; ele lubrifica as articulações, os tendões e os ligamentos para a movimentação e a maior demanda de peso dos exercícios. “Começar a se exercitar sem aquecimento pode causar traumas em tendões, ligamentos e músculos”, conta.
Além de preparar fisicamente o seu corpo para os exercícios, o aquecimento prepara o seu corpo mentalmente para o que está por vir, à medida em que você passa da sua tarefa anterior para o treino do dia, o que melhora seu foco e seu desempenho.
2. Desaquecimento gradual
Se você alguma vez já apertou o botão de parar na esteira durante um tiro de alta velocidade, provavelmente sentiu tontura. “Parar abruptamente um treino de alta intensidade pode fazer o sangue se acumular nas extremidades inferiores; uma redução gradual das atividades permite que seu corpo se adapte, atenuando aos poucos os exercícios de alta intensidade e preparando seus músculos e seu tecido conjuntivo para o trabalho de flexibilidade que seguirá”, revela a personal trainer.
3. Use o rolinho
O rolinho conhecido das academias é responsável pela liberação miofascial, ou seja, utilizá-lo pode ajudar a reduzir pontos de gatilho e nós nos músculos, além de melhorar a flexibilidade. “Pessoas que realizam movimentos repetitivos de contração, têm má postura ou têm mobilidade reduzida com alcance reduzido dos movimentos podem se beneficiar bastante deste rolo”, recomenda Julia.
Se o uso do rolinho for feita regularmente após os treinos, com tempo e atenção, talvez você sinta menos dores associadas às atividades físicas, melhore o desempenho e postura, além de também reduzir os riscos de lesões.“Os músculos tensionados têm um maior risco de sofrer lesões quando sujeitos a cargas mais pesadas”, afirma a personal trainer do Freeletics
4. Alongamento
Ao fim do treino, o foco deve ser em alongar os músculos nos quais o rolo acabou de ser aplicado, de forma a evitar que voltar para seu estado encurtado. “A respiração profunda e focada ajuda seu corpo a liberar a tensão, o que incentiva o alongamento gradual dos músculos”, explica Julia Broome
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