A linda poeta, cantora, compositora e atriz Adri Grott lançou no dia 12 de julho o EP SeteCicatrizes. A produção é de Álvaro Ramos com a equipe da Gramafone, localizados em Curitiba, no Paraná. A capa é do fotógrafo e designer, Jaime Silveira.
No álbum, Adri Grott fez o casamento entre o rock clássico, o blues e o punk. Ele possui sete faixas (Pintando o Sete, A Verdade e um Fato, Oh Porque, Ei Você, Mais uma Música, Andei Andei e aÚltima Dor) e o recheio das músicas vem das poesias escolhidas dos cadernos da artista.
“Elas complementam a obra com o retrato do amor, da dor e da forma de encarar as situações da vida”, diz Adri Grott.
“SeteCicatrizes veio de um compilado de poesias e músicas que eu venho guardando e produzindo há um tempo. O processo de escrever, imaginar as estruturas, os instrumentos e convidados que eu gostaria que participassem ocorreu durante a gestação do meu filho Dylan, momento no qual estive bem introspectiva e me apeguei a esta produção”.
O EP valoriza o ritmo e a melodia na companhia do violão de cordas de aço, o piano e o imprescindível power trio clássico do rock’n roll – bateria, baixo e guitarra, com grandes solos de Diogo Mello (Estação 41) e João Guimarães (Rejection), e do bluesman Décio Caetano. O solo de gaita fica por conta de André Juan (gaita de boca diatônica), entre outros convidados.
A faixa Pintando o Sete tem a participação do baixista Darryl Jones (The Rolling Stones).
O encontro com Darryl Jones
A sorte e a coragem para ir a lugares em que gostaria de estar foram fundamentais para o encontro entre a artista e Darryl Jones. O encontro veio através de amigos.
“Um deles, o Ludo, que é muito amigo do Darryl há mais de 30 anos e me fez o convite para o show dos Stones no Rio de Janeiro. Resolvi ir de última hora. A chama do rock me fez sair de São Paulo direto para o estádio do Maracanã, no Rio. Após o show, fomos à festa com a banda e amigos, no Copacabana Palace, onde fui apresentada a primeira vez ao Darryl”, conta a artista.
As ideias surgiram nos demais encontros entre Darryl e Adri Grott. Na época, ela viajou a vários países para participar de festivais de música e teve a oportunidade de ir a shows dos Stones e encontrar Darryl Jones.
“Mostrei meus trabalhos, falamos sobre música, conceitos, Brasil, etc. Neste período, dei vida ao Sete Cicatrizes. Durante uma brincadeira, sugeri que ele gravasse uma faixa e ele topou. Quando terminei as gravações enviei faixas abertas e, claro um músico como ele, tem o tempo bem preenchido. Esperei sem cobranças. Um dia, pensei em deixar para uma próxima oportunidade.”
No dia em que fecharia a mixagem, Adri Grott recebeu o e-mail de Darryl, com o assunto "Adri’s Song".
“Ouvi muitas vezes o baixo sozinho, curti muito. Ele gravou da sua casa, em Chicago (EUA), e me enviou para mixar aqui na produtora Gramofone. Com a equipe de Álvaro Ramos e Vitor Pinheiro ficou espetacular, inconfundível. Além de Darryl ser um dos melhores baixistas do mundo e de uma inteligência e caráter sem igual, eu aprendi boas coisas, ouvi bons conselhos que me fizeram entender melhor a subjetividade para chegar ao topo e conquistar o respeito desejado. Darryl achou o estilo de produção das músicas muito diferente e original no Brasil. Além da amizade, foi isso que o motivou a fazer parte deste trabalho. É algo novo para ele”, relata a artista.
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