Será que os homens somem quando percebem que as mulheres podem tomar suas decisões sozinhas?

Fada do Rolê, Dani Oliva na balada Galpão 47 em SP
Vivia me perguntando isso: Mulheres empoderadas assustam homens quando o relacionamento se torna sério. Mas será que é só isso? Quantos homens tóxicos você já conheceu nessa vida? Tóxico em primeira instância, aqueles que te conquistam, suprem suas necessidades e inseguranças, se tornam suas muralhas e quando você realmente se abre, fingem que você é louca ou que você foi rápida demais e te mostram que o amor nunca existiu, era apenas uma longa ficada.

Essas longas ficadas nem sequer existem mais e não nos culpe, HOMENS. Aprendemos por diversos canais de comunicação que devemos ter o nosso amor-próprio antes de buscar apoio em terceiro. Que cultivar o nosso cuidado é o bem maior que uma aliança de compromisso. Amor para mim é quando um sentimento muito forte transborda e eu achei que tivesse vivido isso durante este ano. Tudo pareceu tão rápido e tão completo que sequer passou pela minha cabeça que deixei me levar por algumas inseguranças de personalidade, minhas, claramente estudadas e usadas para me punir.

Eu sou uma mulher livre, forte e que também chora. Sinto, vivo, exploro e sofro. Acima de tudo isso, tomo minhas decisões quando entendo por A+B que chegou no momento certo. Eu sou dessas que precisa buscar, investigar e colher informações. É meu jeitinho e os astros dizem que é coisa de canceriana. Acredito em signos e energias. 

Mas será que estou solteira por me mostrar forte e dona de mim? Será que este é um problema na sociedade atual e não que ainda não encontrei minha alma gêmea para cultivar um amor que transborde? Um amor não tóxico, um amor livre, um amor que conecte ambas as partes e que seja tudo luz?

Minha última experiência me mostrou que não tenho tempo de lealdade virtual. Eu gosto de pele sob pele. Gosto de diálogos longos com taça de vinho ou cerveja de garrafa num boteco qualquer. Gosto de rir até sentir dor de barriga. Gosto de ser quem eu sou sem me privar ou aceitar regras que só são benéficas para um lado. Eu sou livre, eu sou a Fada do Rolê, eu sou a mulher que demorei para construir, quebrar tabus e alcançar. Que meus 35 anos sejam os novos desse capítulo de minha vida. Prazer! 


*Artigo da Relações Públicas do Entretenimento de São Paulo e editora-chefe deste site, Dani Oliva COMUNICA, mentora de comunicação em negócios - Siga-a no Instagram @daniolivacomunica

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem

Formulário de contato