A sexualidade sempre foi um tema cercado de tabus, repressões e julgamentos sociais. No entanto, diversas pesquisas indicam que a repressão da sexualidade pode estar diretamente ligada ao desenvolvimento de transtornos psicológicos e até doenças físicas. Será que se libertar sexualmente pode, de fato, ser um caminho para uma vida mais saudável? Vem com a Fada desbravar o assunto:
Ao longo da história, diferentes culturas impuseram regras rígidas sobre a sexualidade, gerando sentimentos de culpa, vergonha e medo. Essa repressão pode desencadear transtornos como ansiedade, depressão e até comportamentos obsessivo-compulsivos.
Um estudo publicado na Archives of Sexual Behavior (2018) mostrou que indivíduos que reprimem seus desejos sexuais tendem a apresentar níveis mais altos de estresse e menor satisfação com a vida. Além disso, segundo um artigo da American Psychological Association (APA), a repressão sexual pode contribuir para o desenvolvimento de psicopatias e transtornos obsessivos, à medida que a energia sexual reprimida pode se manifestar de formas destrutivas.
A sexualidade não impacta apenas a mente, mas também o corpo. Um estudo da Harvard Medical School mostrou que manter uma vida sexual ativa reduz os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e melhora a imunidade. Além disso, a prática regular de sexo libera endorfinas e ocitocina, neurotransmissores que promovem bem-estar e fortalecem os laços emocionais.
Em contrapartida, a repressão sexual pode gerar tensões acumuladas que levam a disfunções sexuais, enxaquecas frequentes e até problemas cardiovasculares, segundo um estudo do Journal of Sexual Medicine (2016).
Quando a repressão atinge níveis extremos, pode haver uma desconexão emocional significativa, gerando comportamentos obsessivos e, em casos mais graves, psicopatias. O psiquiatra Dr. Richard von Krafft-Ebing, em seu livro Psychopathia Sexualis, já descrevia como a supressão severa da sexualidade poderia estar relacionada a comportamentos desviantes e agressivos.
Mais recentemente, um estudo do Journal of Behavioral Addictions (2020) apontou que indivíduos que tentam reprimir totalmente seus desejos sexuais tendem a compensar essa repressão com comportamentos impulsivos, como vícios ou compulsões.
A LIBERDADE SEXUAL COMO CAMINHO PARA O BEM-ESTAR
Minha psicóloga AnaxBruxa sempre defendeu que a liberdade sexual ajuda na prevenção de muitas doenças, principalmente psicóticas. Ela que já atendeu em presídios, pode estudar e entender muito que a repressão sexual se torna inimiga da sociedade. A solução não está em excessos, mas no equilíbrio e na aceitação da sexualidade como parte fundamental da experiência humana. A psicanalista Esther Perel, referência em relacionamentos e sexualidade, enfatiza que a liberdade sexual saudável está associada à autoconfiança, à redução do estresse e a uma melhor qualidade de vida.
Portanto, libertar-se sexualmente de forma responsável, respeitosa e consciente pode não apenas prevenir distúrbios psicológicos, mas também promover um estado de plenitude emocional e física.
A repressão sexual tem impactos profundos na saúde mental e física, podendo até contribuir para o desenvolvimento de transtornos e comportamentos psicopáticos. Estudos mostram que uma relação saudável e livre com a sexualidade melhora o bem-estar, reduz o estresse e fortalece os laços emocionais.
Beijinhos mágicos,
Fada - CEO da Erotika Town
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